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domingo, 30 de dezembro de 2007

Vídeo da Semana

Peço desculpa pelo atraso. O Lírio retomará os seus posts regulares em breve.


Vincent Price canta uma versão do clássico You've Got a Friend, de James Taylor.

domingo, 23 de dezembro de 2007

Vídeo da Semana

Como esta semana estreou a versão cinematográfica de Alvin e os Esquilos, e como a Antena 3 tem andado a tocar a música de Natal do filme com bastante regularidade nestes últimos dias, escolhi para esta semana a versão original dessa música:



Acho especialmente interessante ver o quanto as personagens evoluíram nestes 46 anos. Desde os esquilos gorduchos e meio toscos do clip, em 1961, aos bonecos mais estilizados da série que passou em Portugal na década de 90...


...até aos esquilos 3D deste novo filme:

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Os filmes da minha vida (7)

Como se está a aproximar o Natal, resolvi dedicar os próximos posts desta rubrica a filmes relativos a esta época. E a melhor maneira de começar será com o melhor filme de Natal de todos os tempos.

Do Céu Caiu Uma Estrela
(It's a Wonderful Life, 1946)
Antes de falar do filme propriamente dito, gostaria de descrever um momento do episódio da série Friends intitulado "The One Where Old Yeller Dies". Phoebe descobre certo dia que muitos dos filmes que vira em criança tinham sido "censurados" pela mãe - ou seja, no momento em que iria acontecer alguma coisa triste, a mãe gritava "Fim!" e desligava a televisão. Ela decide então ver até ao fim todos os filmes com que crescera, e entra em depressão ao ver o cão Old Yeller ser abatido e a mãe do Bambi a ser morta. Monica empresta-lhe então Do Céu Caiu Uma Estrela, garantindo que este filme iria devolver-lhe a fé na humanidade. No dia seguinte Phoebe, nitidamente furiosa, devolve-lhe a cassete, e elas têm a seguinte conversa:

PHOEBE
Hey. Oh thanks for the great movie tip.

MONICA
Did you like it?

PHOEBE
Oh yeah. You know, I don't know if I was happier when, um, George Bailey destroyed the family business or um, Donna Reid cried, or when the mean pharmacist made his ear bleed.

MONICA
Alright, I'll give you the ear thing but don't you think the ending was pretty wonderful?

PHOEBE
I didn't watch the ending, I was too depressed. It just kept getting worse and worse, it should have been called, "It's a sucky life and just when you think it can't suck any more it does."


Bem, mas voltemos ao filme propriamente dito.

Como devem ter calculado do diálogo entre Phoebe e Monica, George Bailey tem uma vida desgraçada. Entre outras coisas, em criança ficou parcialmente surdo ao salvar a vida do irmão, vê-se obrigado a abandonar o seu sonho de entrar para a universidade para ajudar a família, e na véspera de Natal de 1946 são-lhe roubados os 8 mil dólares com que iria pagar um empréstimo. Este último acontecimento, aliado a outros incidentes desse dia, levam-no ao desespero, e ele decide suicidar-se.
Antes de o conseguir fazer, porém, um velhote com ar de lunático, Clarence Oldbody, salta para o rio antes dele, e George vê-se obrigado a salvá-lo antes de tratar da sua própria vida miserável. Clarence revela então que é o anjo da guarda de George, e pede-lhe para que o deixe ajudá-lo. Como é lógico, George reage a isto com incredulidade e desconfiança, e mantém os seus pensamentos negros, desejando nunca ter nascido. Clarence acede a este pedido, mostrando a George como teria sido Bedford Falls se ele nunca tivesse existido: um local de pesadelo, onde todos os seus amigos e família vivem na pobreza e onde os seus antagonistas prosperam.
Como reagirá George a isto? Será que conseguirá regressar ao seu mundo?

Sinceramente, não tenho nada contra o filme Música no Coração; simplesmente, não tem nada a ver com o Natal, eplo que não faz sentido passar na televisão todos os anos nesta epoca. Se há um filme que devia ser repetido até à exaustão durante a quadra festiva, esse filme devia ser Do Céu Caiu Uma Estrela. E, já agora, não sigam o exemplo da Phoebe e vejam até ao fim; é uma história que realmente nos faz sentir fé na humanidade.



Como bónus, aqui está a versão dos coelhinhos deste filme.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Vídeo da Semana

Repetindo o tema da semana passada, eis outro filme resumido em apenas alguns segundos. Desta vez, a saga Harry Potter:

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

xkcd


Encontrado neste site.

domingo, 9 de dezembro de 2007

Vídeo da Semana



Toda a história do filme Titanic, em apenas 5 segundos...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Mais coelhinhos...

Novo filme do projecto Angry Alien Productions: Serpentes a Bordo!

Brinquedos do caraças

Em TALKING PRESIDENTS.com podemos encontrar bonecos dos últimos quatro presidentes norte-americanos (ou seja, de Reagan a George W. Bush) e outras figuras da política desse país, tendo cada boneco a capacidade de reproduzir frases célebres dos originais. E, na maioria dos casos, cada vez que um dos bonecos abre a boca sai asneira, tal como os seus "irmãozinhos" de carne e osso...

Ainda estou para ver quando surgirão versões portuguesas disto. De certeza que um boneco do Alberto João Jardim faria as delícias da pequenada.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Obras de arte (26)

Ancient of Days (God as an Architect), de William Blake


Ancient of Days (God as an Architect), de Susan Herbert


Estou neste momento a ler a obra-prima de Blake, Cantigas da Inocência e da Experiência, recentemente editada pela Antígona numa magnífica edição bilingue, contendo todas as gravuras do original.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Imprescindível.

Ofereceram-me hoje A Vida de Brian - Edição Imaculada que, para além do filme (que por si só vale o DVD, para quem ainda não o tiver comprado na versão simples que saiu há uns anitos) tem comentários áudio, cenas apagadas (incluindo a lendária cena com Otto, o judeu nazi), documentários e spots de rádio. Esta última é especialmente impagável, pois em vez de ser feita pelos Pythons, utilizou as mãezinhas deles (e sim, são mesmo as mães, e não actrizes contratadas ou os Pythons a fazerem de velhas). Não percam o spot em que a mãe de John Cleese pede para as pessoas irem ver o filme para que o filho possa pagar o lar dela...

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Os filmes da minha vida (6)

Um Assassino Pelas Costas
(Duel, 1971)
O primeiro filme de Steven Spielberg não tem extraterrestres, nem nazis, nem efeitos especiais de encher o olho. Tem apenas um carro e um camião, num duelo até à morte que, apesar do baixo orçamento da obra (originalmente um telefilme, mas que teve tanto sucesso na altura que depois passou para as salas de cinema, com mais 16 minutos adicionados à história) consegue mostrar tanta força e poder como tudo aquilo que se seguiu na filmografia deste realizador.
David Mann (Dennis Weaver, imortalizado como a personagem-título da série policial McCloud) é um caixeiro-viajante que viaja pelo deserto da Califórnia. A determinada altura, ultrapassa um camião que se recusava a deixá-lo passar... e a partir daí torna-se num alvo a abater. Para onde quer que David vá, o camião vai atrás, por vezes chegando mesmo a antecipar os seus movimentos. O seu objectivo é a vingança por não lhe ter sido permitida a ultrapassagem - algo completamente insignificante, e que mostra que o condutor do camião tem qualquer pancada e que, consequentemente, será capaz de tudo para destruir David.
Será que o camionista, cuja identidade nunca é revelada, conseguirá matar David? Será que David conseguirá escapar?
Esta é uma primeira obra poderosíssima, e de visionamento obrigatório para todos os fãs de Spielberg.

Vídeo da Semana


O filme Matrix, como nunca antes foi visto!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Frase do dia

Some of the worst mistakes of my life have been haircuts.

- Jim Morrison

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Os filmes da minha vida (5)

A Princesa Prometida
(The Princess Bride, 1987)
Este é, provavelmente, o filme mais belo de toda a longa filmografia de Rob Reiner, assim como um dos contos de fadas mais maravilhosos que alguma vez chegaram ao grande ecrã. Como diz Peter Falk no início do filme, é uma história que tem tudo: "esgrima, luta, tortura, vingança, gigantes, monstros, perseguições, fugas, amor verdadeiro, milagres..." Para além disso, tem uma qualidade e uma intemporalidade que faz dele um dos grandes clássicos de todos os tempos, onde quase todos os diálogos são dignos de serem memorizados e repetidos até à exaustão pelos fãs mais devotos. Ainda estou para descobrir alguém que veja o filme sem ficar com uma vontade irresistível de repetir vezes sem conta o já mítico cumprimento do espadachim espanhol: "Hello, my name is Inigo Montoya. You killed my father. Prepare to die."

A história começa no "mundo real". Um rapaz (Fred Savage) que se encontra doente, recebe a visita do avô (Peter Falk), que lhe traz uma surpresa: o livro A Princesa Prometida, de S. Morgenstern, que ele adorava ler quando era criança. O rapaz, viciado em televisão e jogos de computador (Spectrum, claro está - lembrem-se que isto foi feito em 1987), torce o nariz a esta ideia, mas aceita que o avô lhe leia a história.
Passamos então para o reino de Florin, onde vive a bela Buttercup (Robin Wright), que se apaixona por Westley (Cary Elwes), o empregado da quinta dos seus pais. Decidido a ganhar fortuna, Westley parte certo dia, prometendo regressar para se casar com ela - mas, infelizmente, o navio onde viajava foi atacado pela tripulação do Temível Pirata Roberts, conhecido por nunca deixar sobreviventes. Destroçada pela morte do seu amado, Buttercup jura nunca mais amar.
Anos mais tarde, a jovem fica noiva do príncipe herdeiro de Florin, Humperdink. O casamento será de conveniência e ela encara-o sem amor e sem sonhos. Um dia, Buttercup é raptada por um grupo de malfeitores e levada para o reino vizinho de Guilder. Durante a viagem, porém, os raptores descobrem que estão a ser seguidos por alguém que está tão interessado na futura princesa quanto eles: um misterioso homem de negro, que se identifica como sendo o Temível Pirata Roberts, o assassino de Westley. E, para complicar as coisas, o príncipe Humperdink e o seu braço-direito estão também a segui-los...

Esta é uma história apaixonante, que devia ser de visionamento obrigatório para todos aqueles que gostam de filmes de aventura. Entre os vários nomes que compõem o elenco de luxo desta pequena obra-prima, destaco Mandy Patinkin (o Gideon da série Mentes Criminosas) no papel de Inigo, e um irreconhecível Billy Crystal (a sério, só percebi que era ele quando vi os créditos finais) como o Milagreiro Max.

Obras de arte (25)


Ana de Cleves, de Hans Holbein, o Jovem

Diz a lenda que, quando Henrique VIII resolveu casar-se pela quarta vez, mandou uma comitiva viajar por toda a Europa, para avaliar as damas solteiras das diversas cortes. Fazia parte da comitiva o pintor Hans Holbein, o Jovem, encarregado de pintar os retratos dessas damas para que o rei as avaliasse mais tarde.
De todas elas, a que mais agradou a Henrique VIII foi a alemã Ana de Cleves, pelo que o rei mandou que se realizasse o casamento assim que viu o seu retrato. O problema é que Holbein foi muito generoso nos trabalhos que fez durante esta missão, corrigindo alguns pontos mais inestéticos do aspecto das damas retratadas. Imaginem a surpresa do rei quando finalmente se viu frente a frente com a sua quarta esposa, e descobriu que ela afinal era mais feia que um cavalo...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Os filmes da minha vida (4)

O Terceiro Tiro
(The Trouble With Harry, 1955)
Inspirada por um post recente do Cataclismo Cerebral, resolvi falar hoje de um dos filmes que ocupa o meu Top 5 de obras de Alfred Hitchcock. O Terceiro Tiro é um dos filmes mais mal-amados do mestre, pois o público da época não recebeu bem a ideia de que Hitchcock pudesse fazer uma comédia; ainda por cima, o tom negro (e inegavelmente hichcockiano) deste filme, que mostra claras influências da comédia britânica, era demasiado forte para os norte-americanos, o que levou os poucos que o viram aquando da sua estreia a rejeitá-lo. O facto de problemas de direitos de autor terem-no mantido longe do olhar dos espectadores durante os trinta anos que se seguiram também não ajudou as coisas. Hoje, quem o vê reconhece-o como uma obra injustamente esquecida, e que merece ser redescoberta pelo grande público.
Ora bem, qual é o problema de Harry? Oh, é uma coisinha de nada: ele está morto. E toda a gente se considera culpada do crime. Jennifer (Shirley MacLaine, no seu primeiro papel no cinema), a esposa que fugiu das suas garras anos antes, julga ter sido ela, quando lhe partiu uma garrafa na cabeça; a solteirona Ivy Gravely (Mildred Natwick) pensa que foi a sapatada que lhe deu na cabeça quando ele a tentou molestar que o matou; e o capitão Wiles (Edmund Gwenn) pensa que atingiu Harry acidentalmente quando estava a caçar coelhos. O pintor Sam Marlowe (John Forsythe) vê-se envolvido na história e tenta ajudar os vizinhos a esconderem o crime, mas as coisas não correm da melhor maneira. Entre confissões e revelações, o corpo acaba por ser enterrado e desenterrado várias vezes, e a verdade por detrás do problema de Harry parece cada vez mais difícil de ser revelada.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Visit England.

Esta é a mais recente campanha da agência de viagens Eurostar para incentivar os turistas belgas a visitar o Reino Unido:


Pois é, eu também acho estúpido.

Vídeo da Semana

Acabei de encontrar um sketch dos Goddies, datado de 1972, que há muito se julgava perdido:

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Os filmes da minha vida (3)

À Mesma Hora, Para o Ano que Vem
(Same Time, Next Year, 1978)
A primeira vez que vi este filme fi-lo apenas pelo simples facto de ter Alan Alda no papel principal. Sendo fanática pela série M*A*S*H, era capaz de ver qualquer porcaria em que este tipo entre - mas, felizmente, até hoje nada do que ele fez se revelou ser uma porcaria, e este filme em particular é uma pequena pérola que poucos conhecem.
Em 1951, George (Alan Alda) e Doris (Ellen Burstyn) conhecem-se num pequeno hotel e sentem-se imediatamente atraídos um pelo outro, acabando por passar a noite juntos. Na manhã seguinte, sentem-se inundados de culpa, visto que são ambos casados. Porém, acabam por se encontrar novamente no ano seguinte, no mesmo hotel. E no ano seguinte, e no outro... Quando o filme acaba, estamos em 1977, e George e Doris continuam a encontrar-se à mesma hora naquele mesmo quarto de hotel.
Adaptado de uma peça de teatro de Bernard Slade, este filme mantém um certo toque teatral que lhe dá um encanto especial. Vemos as personagens evoluírem, assim como a sua relação e o modo como esta influencia a vida que têm durante o resto do ano, com as suas respectivas famílias.
Em conclusão, uma história muito doce, que eu gostaria de ver um dia em cena num dos nossos teatros.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Kimono's Townhouse

Alguém se lembra do Meu Pequeno Pónei? Em miúda, eu adorava ver o desenho animado e tinha uma considerável colecção de bonecos da marca - e agora, já crescida, uma onda de nostalgia faz-me delirar ocasionalmente com os exemplares da nova colecção que "ressuscitou" os póneizinhos no imaginário infantil.
Ora, há algum tempo atrás, outra coleccionadora nostálgica resolveu fazer alguma coisa divertida com os seus bonecos, e o resultado foi uma delirante webcomic: Kimono's Townhouse.
Esta webcomic narra as aventuras de Kimono, uma estudante universitária de Ponyville, séria e atinada, que resolve ir morar para uma vivenda nos subúrbios. Porém, como o ordenado do seu trabalho em part-time na biblioteca da universidade não lhe permite arrendar sozinha uma casa, Kimono vê-se obrigada a partilhá-la com outro pónei; infelizmente, a única que responde ao seu anúncio é Minty, uma destrambelhada operadora de call center numa empresa de informática que colecciona de meias de forma compulsiva, adora "snifar" canetas de feltro e cantar músicas de George Harrison em altos berros - ou seja, a versão equina aqui da Pattie. O resultado é uma história que se assemelha a muitas sitcoms norte-americanas que andam por aí, capaz de divertir não só os fãs do Meu Pequeno Pónei, mas toda a gente que gostar de histórias simples mas bem contadas.
Aconselho a verem esta webcomic desde o princípio, avançando depois nos links de "next". Garanto-vos que vão adorar.

Editado às 14:23: Esqueci-me de dizer que Kimono's Townhouse é semanal, sendo actualizado durante a madrugada de terça para quarta (para aqueles que vivem em Portugal, claro está).

domingo, 18 de novembro de 2007

Vídeo da Semana

Desta vez tenho não um, mas três vídeos, mostrando diferentes visões da mesma música.

O original, de Elton John:


A versão de Kate Bush, repetente desta rubrica:


E a versão de David Fonseca:

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Os filmes da minha vida (2)

Viver de Novo
(Dead Again, 1991)
Eu adoro William Shakespeare e, consequentemente, adoro os filmes de Kenneth Branagh. Porém, o que mais me marcou na sua filmografia enquanto realizador não foi o lirismo de Muito Barulho Por Nada, a melodia de Love Labour's Lost ou a magnificência bélica de Henrique V, mas este thriller que mistura o sobrenatural com uma nítida homenagem a Alfred Hitchcock, e cuja única referência ao bardo se deve ao seu nome aparecer numa placa a meio do filme.
Mike Church (Branagh) é um detective privado de Los Angeles que é contactado pelo responsável pelo orfanato onde cresceu para devolver uma estranha mulher (Emma Thompson), encontrada dentro dos portões do orfanato, amnésica e incapaz de falar, à sua família. Um anúncio colocado por Church na sua busca atrai a atenção de um hipnoterapeuta, Franklin Madson (Derek Jakobi), que sugere usar as suas capacidades para tentar fazê-la recordar-se do que se passou. Durante a sessão, porém, a mulher retrocede demasiado no tempo e, em vez de se descobrir elementos da sua vida actual, são revelados acontecimentos que marcaram uma vida passada e que têm inundado as suas noites de terríveis pesadelos: o assassínio da pianista Margaret Strauss (também Thompson) pelas mãos do seu marido, Roman (novamente Branagh).
Como já afirmei, este filme é uma homenagem a Hitchcock, algo que se torna logo nítido com o genérico, em que o compositor Patrick Doyle nos brinda com uma partitura semelhante às de Bernard Hermann. Embora não atinja a perfeição do mestre (o que, sejamos sinceros, é impossível) é um filme interessante e que vale a pena rever para tentar descobrir pequenos elementos, como por exemplo actores que, tal como Branagh e Thompson, se dividem em personagens diferentes nas duas épocas.
Destaque para o já referido genérico, em que recortes de jornal nos revelam todos os elementos do caso Strauss, e para uma cena entre Branagh e Andy Garcia capaz de fazer qualquer fumador desistir de alguma vez voltar a pegar num cigarro.

domingo, 11 de novembro de 2007

Vídeo da Semana


Kate Bush - Cloudbusting

Esta música é uma homenagem ao psiquiatra e cientista austríaco Whilhelm Reich, tendo como inspiração o livro A Book of Dreams, escrito pelo seu filho Peter. O teledisco foi idealizado pela cantora e por Terry Gilliam e realizado por Julian Doyle, com o actor Donald Sutherland no papel de Reich e Kate Bush no de Peter.

sábado, 10 de novembro de 2007

In Memoriam

Norman Mailer
(1923 – 2007)

"Every moment of one's existence one is growing into more or retreating into less. One is always living a little more or dying a little bit."

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Obras de arte (24)

Grevy's Zebra, de Andy Warhol

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Os filmes da minha vida (1)

Recentemente, perguntaram-me qual era o filme da minha vida, e eu não fui capaz de responder pois, cada vez que ia para dizer um título,surgia-me outro e eu não sabia o que responder. Esta confusão não é assim tão invulgar - como muita gente, eu não tenho um, mas vários filmes que me marcaram. E, em homenagem a esses filmes, resolvi iniciar uma nova rubrica aqui no Lírio.

O primeiro filme a ser apresentado nesta rubrica será Captains Courageous, realizado em 1937 por Victor Fleming, e baseado numa obra de Rudyard Kipling. Já passou na nossa televisão há tanto tempo que não me recordo do título português (o único canal que o passou nos últimos anos foi o TCM), e nunca encontrei nenhum DVD em edição portuguesa (felizmente há a Amazon, pelo que já o tenho guardado na minha arca de tesouros cinematográficos), por isso, se alguém souber que título foi cá dado pelos tradutores a esta obra-prima, por favor digam-me.
Captains Courageous narra as aventuras de Harvey Cheyne Jr. (interpretado por Freddie Bartholomew) um miúdo rico e mimado que faz a vida negra a todos os que o conhecem. Um dia, uma tempestade atira-o para fora do iate onde viajava, e é resgatado por um barco pesqueiro. Como Harvey não consegue convencer os pescadores a desviarem-se da sua rota para que ele possa voltar para casa, ele não tem outro remédio senão trabalhar para o seu sustento até poder regressar a terra. A vida dura de marinheiro vai, aos poucos, modificando a personalidade de Harvey, tornando-o menos mimado e arrogante, e a influência de um bondoso pescador português, Manuel, vai ajudar a modificar a sua visão da vida e do mundo.
A primeira vez que vi este filme, ainda miúda, chorei as pedras da calçada e ainda hoje, já adulta, o trágico final ainda me deixa os olhos húmidos. É uma belíssima história sobre a vida e sobre o crescimento. Para além disso, foi a minha descoberta do actor magnífico que é Spencer Tracy (até hoje um dos meus actores favoritos) que ganhou o seu primeiro Oscar graças ao seu fabuloso Manuel.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Como o tempo passa...


Mais alguém se lembra da série Kids Incorporated (em português, Miúdos e Companhia), que passou na RTP em meados dos anos 80?
Para quem nunca viu, Kids Incorporated era um grupo de putos que cantava versões de músicas conhecidas. A série não era nenhuma obra-prima, mas tinha a sua piada, e de certeza que deixou saudades a muito miúdo que na altura viu.
Como é normal na televisão, muitos dos miúdos desapareceram com o final da série, embora alguns tenham conseguido resistir por algum tempo ao estigma de terem sido um "kid inc.", como Martika (de vestido vermelho na fotografia), que teve uma breve carreira a solo no início dos anos 90, caindo então no esquecimento, e Mario Lopez, que depois interpretou AC Slater na mítica Saved By The Bell (Já Tocou).
Porém, apenas duas kids se mantêm na ribalta actualmente. Uma delas é Jennifer Love Hewitt (a Melinda de Entre Vidas), que fez parte dos Kids numa fase tardia da série (fase essa que não me lembro de ter passado por cá). A outra é a menina loirinha com ar de Nenuco da fotografia de cima, Stacy Ferguson, que era o "bebé" do elenco original e a favorita de muitos fãs, e que agora responde pelo nome de Fergie (sim, a Fergie dos Black Eyed Peas).

domingo, 4 de novembro de 2007

Vídeo da Semana


Um momento genial de um episódio dos Goodies.

sábado, 3 de novembro de 2007

Obras de arte (23)

Blue #4, de Viggo Mortensen

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

O lado esquerdo do meu cérebro deve estar atrofiado por falta de uso...

Há uns tempos, chamaram-me a atenção para este link, no qual vemos a silhueta de uma mulher a girar. Diz o artigo que o sentido em que ela gira indica qual a parte do cérebro mais utilizada pela pessoa que a observa: se a vêem a girar no sentido dos ponteiros do relógio, então o lado direito (emotivo, imaginativo, visual) predomina sobre o esquerdo (lógico, e mais virado para a matemática); se girar no sentido contrário, então é o lado esquerdo o dominante.
Para a maior parte dos meus amigos, a mulher gira no sentido contrário ao dos ponteiros, mas dois deles conseguem vê-la ora a girar para um lado, ora para o outro. No meu caso, aquilo só roda no sentido dos ponteiros - ou seja, sou uma direitista total.
E vocês?

domingo, 28 de outubro de 2007

Vídeo da Semana


FHF in da house. Genial.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Isto não é (nem nunca será) arte.


Um pseudo-artista costa-riquenho, Guillermo Habacuc Vargas, pagou a um grupo de crianças para lhe arranjarem o cão vadio de ar mais miserável e faminto que conseguissem encontrar. O pobre bicho foi então amarrado no canto de um salão de exposições, tendo Vargas proibido os visitantes de lhe darem comida ou água, pelo que o animal morreu de inanição. Como prémio por esta monstruosidade, Vargas foi escolhido para representar a Costa Rica na Bienal Centroamericana Honduras 2008. (notícia aqui)

Se isto vos revolta, por favor assinem a petição para impedir Vargas de participar na bienal, ou enviem as vossas palavras de protesto para os seguintes e-mails: bienalcostarica@gmail.com, info@madc.ac.cr ou wspacr@sol.racsa.co.cr.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Cease to Exist

Estreia hoje à noite (mais precisamente, às 00:35), a mini-série O Caso de Sharon Tate, que descreve o brutal massacre que ocorreu em Agosto de 1969 na mansão do realizador Roman Polanski, às mãos da "Família" de Charles Manson.
Esta mini-série é baseada no livro Helter Skelter, da autoria de Vincent Bugliosi, cujo título nos leva imediatamente à fixação de Manson pela música dos Beatles e aos excertos de letras de músicas do grupo inglês encontrados escritos a sangue nas paredes da mansão. Porém, o que muita gente não sabe (e que espero ver referido nesta série) é que foram os Beach Boys, muito mais do que os Beatles, a motivação por detrás deste crime.
Para aqueles que não conhecem esta parte da história, eis uma pequena explicação: tal como Hitler era um pintor fracassado, Charles Manson era um músico falhado. Após uma série de rejeições da parte de outros músicos e produtores discográficos, Manson teve a "sorte" de conhecer Dennis Wilson e Terry Melcher (o baterista e o produtor dos Beach Boys, respectivamente), que acolheram algumas das suas ideias entusiasticamente. Uma dessas ideias era a música Cease to Exist, que os Beach Boys gravaram para o álbum 20/20 (1968), mudando-lhe o título para Never Learn Not to Love e retirando qualquer referência a Manson nos créditos. Como devem imaginar, isto chateia uma pessoa - e quando essa pessoa é um psicopata sem escrúpulos, é melhor não o chatearem.
E como é que este roubo se liga ao massacre? Bem, é que Roman Polanski e Sharon Tate tinham comprado a mansão a Terry Melcher, o que leva muita gente a crer que Melcher e a sua namorada de então (a actriz Candice Bergen) eram as vítimas originais. A "Família" não sabia disto e, consequentemente, Sharon e os amigos pagaram caro por algo que não haviam feito.

Para os mais curiosos, aqui está Never Learn Not to Love:

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Grande tarde.

Fui hoje à FNAC Chiado assistir à conferência Escrever para Fazer Rir, com a participação de Nuno Markl, Rui Vilhena, Heloísa Perissé e Ingrid Guimarães.

Tal como o Markl diz aqui, foi um momento espantoso. Público e convidados pareciam estar em sintonia, e a conversa desenrolou-se de forma espantosa.

Ponto alto: quando Nuno Markl contou esta história de taxistas, levando Rui Vilhena a dizer: "Acho que não vou trabalhar amanhã."

Ponto baixo: cometi a asneira de levar as minhas botas de salto alto para Lisboa (onde dei um rico passeio a pé antes da conferência começar), apesar de não as usar há meses, e agora as pernas doem-me. Enfim, nada é perfeito...

domingo, 21 de outubro de 2007

Vídeo da Semana


Este é, sem sombra de dúvida, um dos melhores sketches dos Monty Python.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Obras de arte (22)

Mãos em Oração, de Albrecht Dürer

Há uma lenda à volta desta gravura:
Como a família Dürer era muito numerosa, não havia dinheiro suficiente para Albrecht e o seu irmão, também artista, irem estudar para aperfeiçoarem o seu talento. Resolveram fazer então um pacto: tiravam à sorte, e o que ganhasse iria estudar enquanto o outro iria trabalhar nas minas para suportar o primeiro. Quando este terminasse o curso, trocavam de lugar e iria o segundo estudar enquanto o outro ia para as minas. Assim fizeram, e Albrecht ganhou.
Quando terminou os estudos, ganhando fama e prestígio ainda durante a sua formação, Albrecht regressou a Nuremberga para cumprir a sua parte da aposta e sustentar o irmão. Este chorou de comoção por ver que Albrecht não tinha fugido à sua palavra, mas disse-lhe que já era tarde demais: o trabalho que executara durante aqueles anos tinha sido tão árduo que danificou as suas mãos irremediavelmente, destruindo qualquer possibilidade de seguir também a vida artística. Comovido com o sacrifício do irmão, Albrecht tomou conta dele até ao fim dos seus dias, e imortalizou-o com esta imagem das suas mãos desfeitas.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Mais coelhinhos!

O filme novo do projecto de Jennifer Shiman e companhia é nada mais nada menos do que Kill Bill.


Como sempre, clicar na imagem leva-vos directamente ao clip.

domingo, 14 de outubro de 2007

Vídeo da Semana


Um dos momentos mais memoráveis de Saturday Night Live.

sábado, 13 de outubro de 2007

Meeting at Night

I.
The grey sea and the long black land;
And the yellow half-moon large and low;
And the startled little waves that leap
In fiery ringlets from their sleep,
As I gain the cove with pushing prow,
And quench its speed i' the slushy sand.

II.
Then a mile of warm sea-scented beach;
Three fields to cross till a farm appears;
A tap at the pane, the quick sharp scratch
And blue spurt of a lighted match,
And a voice less loud, thro' its joys and fears,
Than the two hearts beating each to each!

Robert Browning

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

É já em Novembro!

É só para dizer...

Olá. O meu nome é Patrícia, e eu digo "piaçaba".

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Raul Durão morreu esta madrugada.

Ao saber disto, a minha primeira reacção foi pensar que agora ele já não irá à próxima Gala de Tesourinhos Deprimentes defender a sua prestação no Palavra Puxa Palavra. Sinto-me uma pessoa mesmo mazinha agora...

domingo, 7 de outubro de 2007

Vídeo da Semana



Os mais saudosistas podem encontrar a versão original aqui.

sábado, 6 de outubro de 2007

20 anos depois...

A RTP Memória estreia hoje, às 21.45, a série Humor de Perdição, de Herman José. Convém referir que será a primeira vez que é transmitida integralmente, já que em 1988 foi abruptamente interrompida, num vergonhoso regresso à censura - e, embora os episódios finais tenham (muitos anos) mais tarde sido transmitidos (fazendo os fãs questionarem-se onde estaria o tal escândalo no infame - e bastante inofensivo - sketch da Rainha Santa Isabel que alegadamente terá sido a base do incidente), nunca foi possível vê-la do princípio ao fim.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Obras de arte (21)

Já que os meus dois últimos posts foram de natureza shakespeariana, deixo-vos as visões de diferentes artistas sobre uma das mais célebres personagens do dramaturgo:


Ophelia (1775), de John Hamilton Mortimer



Ophelia (c. 1831), de Joseph Severn



La Mort d'Ophélie (1853), de Eugène Delacroix



Ophelia, de James Sant



Ophelia (1874), de Henry Nelson O'Neil



Ophelia (1894), de John W. Waterhouse

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Já agora...

... uma coisa que poderá vir a ser muito útil no vosso dia-a-dia: um criador automático de insultos shakespearianos.

Não havia nechechidade...

Os alunos de uma escola no Arizona foram assistir à peça As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos. Ao fim de 40 minutos, uma delegada da escola interrompeu a peça, por considerá-la imoral e inapropriada à tenra idade das criancinhas a seu cargo.

Considerando que muitas das ditas criancinhas eram autênticos marmanjos, visto que a escola dá aulas a alunos do 6º ao 12º ano, sinceramente não vejo qual é o escândalo. Se calhar a mulher é uma prima do Diácono Remédios.

E agora estou cheia de curiosidade... Qual seria a reacção dela a uma peça de Shakespeare no seu estado integral - como por exemplo Rei Lear (em que duas personagens vazam os olhos a outra em pleno palco), Hamlet (referências a incesto e sangue a rodos) ou Tito Andrónico (violações, mutilações, canibalismo e um final ainda mais sangrento que o de Hamlet)? Se calhar ia desta para melhor.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Um toque de loucura



Wondermark, da autoria de David Malki ! (que, por motivos que desconheço, insiste em utilizar um ponto de exclamação separado por um espaço como parte do nome) é uma webcomic bastante curiosa. Apesar de ser feita a partir de colagens de gravuras do século XIX (à maneira de Terry Gilliam nas animações que fez para os Monty Python), mostra-nos personagens que falam de temas dos dias de hoje, como a Internet ou o 11 de Setembro - mas sempre de uma forma surrealista e delirante.

Podem ver o brilhante trabalho de Malki ! tanto no site como no blog, que são actualizados duas vezes por semana.

O regresso do Lírio

Devido a problemas de saúde, foi-me impossível fazer updates decentes neste blog nesta passada semana... Espero que a situação não se volte a repetir tão cedo - ou que, mesmo que se repita, eu consiga arranjar forças para actualizar aqui o meu cantinho...

domingo, 23 de setembro de 2007

Vídeo da Semana


Marcel Marceau
(1923 – 2007)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Dia Mundial da Pessoa com doença de Alzheimer


A minha avó morreu há ano e meio, após uma longa e dolorosa luta com a doença, que infelizmente só foi detectada numa fase já muito tardia, pois o meu avô, por ignorância e medo dos sintomas que a minha avó começou a apresentar, resolveu escondê-los do resto da família.

Quero assim hoje prestar homenagem à minha avó e a todos aqueles que, como ela, sofrem ou sofreram de Alzheimer, e que situações como esta não voltem a acontecer.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Novo clip dos coelhinhos da Angry Alien Productions! Desta vez, The Grudge - A Maldição!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Obras de arte (20)

A Virgem com dois anjos, de Fra Filippo Lippi


Madonna and Child, de Susan Herbert

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

"Filipão" - Parte II

Para quem ainda não viu, Ricardo Araújo Pereira ainda tem mais a dizer sobre o caso:

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

"Filipão"

Poderia dizer muita coisa acerca do Scolari, mas talvez seja melhor dar a vez a estes meninos, que são muito mais eloquentes do que eu:



segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Desafio

Proposto pelo Cataclismo Cerebral:

1) Pegar no livro mais próximo
2) Abri-lo na página 161
3) Procurar a 5ª frase completa
4) Colocar a frase no Blog
5) Não escolher a melhor frase nem o melhor livro (usar o mais próximo)
6) Passar o desafio a 5 pessoas


De O Retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde:

Ainda que lhes contasse, iriam acreditar?

Transcendente, não há duvida. :P

Passo o testemunho a:
  • peace_love
  • Filipa
  • Jorge
  • Maria
  • blueminerva
  • domingo, 9 de setembro de 2007

    Vídeo da Semana

    Uma homenagem a um dos grupos musicais mais curiosos dos anos 60, The Scaffold, e ao seu maior sucesso, Lily the Pink.


    Os Scaffold são, da esquerda para a direita: o poeta Roger McGough (os fãs dos Monty Python poderão reconhecê-lo da sua pequena aparição no filme The Rutles: All You Need is Cash), o humorista John Gorman e o músico Mike McGear (de seu nome verdadeiro Mike McCartney - o nome "McGear" foi adoptado para evitar comparações com o irmão Paul).

    Já agora, acrescento aqui um anúncio que os Scaffold fizeram à cerveja Watneys Pale:

    quinta-feira, 6 de setembro de 2007

    In Memoriam

    Luciano Pavarotti
    (1935 – 2007)



    segunda-feira, 3 de setembro de 2007

    Leituras


    A conselho da Maria Elisa, comecei a ler O Conde de Monte Cristo.

    domingo, 2 de setembro de 2007

    Vídeo da Semana


    Esta magnífica obra de arte é a curta-metragem Tyger, do brasileiro Guilherme Marcondes, inspirada no poema homónimo de William Blake.

    As duas musas de Agosto

    Desde que me conheço como gente, Agosto tem sido para mim o mês da Marilyn Monroe. Tal como dava todos os Natais o Música no Coração, em Agosto a RTP dedicava sempre um ciclo com pelo menos quatro filmes da Marilyn, às vezes com um documentário como bride para os fãs mais dedicados. E eu, apesar de nunca ter sido fã aguerrida da mulher, sempre gostei de filmes clássicos (e de qualidade), acabava sempre por devorar aquilo, ficando especialmente deliciada nos anos em que resolviam dar o meu favorito, Quanto Mais Quente Melhor.

    Porém, de alguns anos para cá, a homenagem a Marilyn em mais um aniversário da sua morte tem vindo a diminuir, apesar do aumento de canais, que poderiam levar a um número ainda maior de filmes a ser exibidos. Nestas últimas semanas (e principalmente nesta que está a terminar, que atravessei com uma gripe de todo o tamanho) finalmente apercebi-me da razão: Marilyn foi destronada por outra figura icónica que também teve o azar de morrer neste mês, a Princesa Diana. Talvez seja a gripe, aliada ao facto de eu nunca ter sido grande fã da mulher, a aumentar a minha irritação, mas os constantes anúncios, reportagens e demais referências à morte desta na televisão, aliados a uma quase ausência da Marilyn (até o pobre Elvis, eternamente na sombra da loirinha na lista dos falecidos do mês a homenagear, teve mais tempo de antena do que ela este ano, se bem que apenas por se terem comemorado os 30 anos da sua morte e um número redondo ficar sempre bem) funcionaram como unhas a riscar uma ardósia na minha cabeça. E, apesar de este ter sido também o ano 10, tendo o mesmo efeito de número redondo para a Diana que teve para o Elvis, no caso dela duvido que para o ano as coisas voltem ao normal e Marilyn volte a ser a estrela do mês.

    E agora que penso nisso, acho que este natal já não deu o Música no Coração - ou deu?

    domingo, 26 de agosto de 2007

    Pobres crianças...

    Há pouco tempo, comentei sobre o casal chinês que tentou dar o nome @ ao pobre filho. Hoje, ao ler um artigo no público sobre a febre dos nomes únicos, lembrei-me de pesquisar os nomes que as celebridades (grandes culpadas desta febre) dão às pobres criancinhas, e o resultado foi este:

  • Gillian Anderson - uma filha, Piper Maru

  • Arthur Ashe - uma filha, Camera
    Erykah Badu - um filho com Andre Benjamin (mais conhecido por Andre 3000), Seven Sirius, e uma filha com com Tracy Curry (The D.O.C.), Puma

  • Toni Braxton e Keri Lewis - dois filhos, Denim Cole e Diezel Ky

  • Christie Brinkley - uma filha, Sailor Lee

  • Nicholas Cage - dois filhos, Weston e Kal-el Coppola

  • Cher - uma filha com Sonny Bono, Chastity, e um filho com Gregg Allman, Elijah Blue

  • Tom Cruise e Katie Holmes - uma filha, Suri

  • Courteney Cox e David Arquette - uma filha, Coco Riley

  • Paula Yates - três filhas com Bob Geldof, Fifi Trixibelle, Peaches Honeyblossom e Little Pixie, e outra com Michael Hutchence, Heavenly Hiraani Tiger Lily

  • Richard Gere e Carey Lowell - um filho, Homer James Jigme

  • Rachel Griffiths - um filho, Banjo Patrick

  • Lance Henriksen - uma filha, Alcamy

  • Barbara Hershey e David Carradine - um filho, Free

  • Helen Hunt - uma filha, Makena'lei Gordon

  • Penn Jillette (da dupla de ilusionistas Penn & Teller) - uma filha, Moxie CrimeFighter

  • Simon e Yasmin LeBon - três filhas, Amber Rose Tamara, Saffron Sahara e Tallulah Pine

  • John Cougar Mellencamp - duas filhas, Teddy Jo e Justice, e dois filhos, Hud e Spec Wildhorse

  • Rob Morrow e Debbon Ayer - uma filha, Tu Simone Ayer (ou seja, Tu Morrow)

  • Jamie Oliver - duas filhas, Poppy Honey e Daisy Boo

  • Gwyneth Paltrow e Chris Martin - uma filha, Apple, e um filho, Moses

  • Brad Pitt e Angelina Jolie - um filho, Maddox Chivan Thornton, e duas filhas, Zahara Marley e Shiloh Nouvel

  • David "Puck" Rainey - dois filhos, Bogart Che Peyote e Rocco Kokopelli

  • Ving Rhames - uma filha, Reignbeau, e um filho, Freedom

  • Robert Rodriguez - quatro filhos, Rocket Valentin, Racer Maximilliano, Rebel Antonio e Rogue, e uma filha, Rhiannon

  • Kyra Sedgwick e Kevin Bacon - uma filha, Sosie Ruth, e um filho, Travis Sedg

  • Shannyn Sossamon - um filho, Audio Science

  • Sylvester Stallone - dois filhos, Sage Moonblood e Seargeoh, e três filhas, Sophia Rose, Sistine Rose e Scarlet Rose

  • Roger Taylor (baterista dos Queen) - dois filhos, Felix Luther e Rufus Tiger, e três filhas, Rory, Tiger Lily e Lola Daisy

  • Emma Thompson e Greg Wise - uma filha, Gaia Romilly (que durante algum tempo esteve para se chamar jane.com)

  • Isaiah Washington - dois filhos, Isaiah Akin e Thyme, e uma filha, Iman

  • Vanilla Ice - duas filhas, Dusti Raine e Keelee Breeze

  • Bruce Willis e Demi Moore - três filhas, Rumer Glenn, Scout Larue e Tallulah Belle

  • Frank Zappa - dois filhos, Dweezil e Ahmet Emuukha Rodan, e duas filhas, Moon Unit e Diva Muffin
  • Vídeo da Semana

    Desta vez, trago-vos não um, mas dois vídeos da semana.

    Um dos grandes momentos musicais dos Monty Python:


    E a homenagem da Lego:

    sexta-feira, 24 de agosto de 2007

    Séries a (re)ver

    Deu-me de repente um ataque de nostalgia graças ao meu pai, que pegou numas cassetes que tinha quase estragadas, passando o seu conteúdo para DVD (e assim preservando o melhor que podia as séries há muito esquecidas mas também ganhando um pouco mais de espaço lá em casa). Isto fez-me pensar nas séries que não vejo há anos mas que adoraria rever, assim como outras que conheço apenas de ouvir falar mas que tenho imensa curiosidade em descobrir. Quem sabe, se se mandar um mail à RTP Memória, não ressuscitam algumas destas pérolas?


    Os Anjos de Charlie
    Para quem só conhece os filmes, talvez seja interessante fazem "arqueologia" e descobrir a série que começou tudo. Quando o primeiro filme estreou nos cinemas, saiu um DVD com três episódios mas, para além disso... nada. Uma falha terrível.


    Hermanias
    O Tal Canal passou recentemente, mas faz falta rever este. Há toda uma geração que não conhece as músicas de Carlos Paião nem o impagável cameraman.


    Mister Solo
    Esta é uma das séries que nunca vi, mas são tantos os elogios que ouço dos fãs que, desde criança, sinto uma curiosidade irresistível. Há poucas semanas, "pedi emprestado" um DVD que o meu pai comprou na Amazon com algumas longas-metragens da série (infelizmente, por enquanto, esta caixa é a única disponível neste formato em todo o mundo, no que diz respeito a esta série) e adorei. Está no meio-termo entre James Bond e Olho Vivo (a entrada para o quartel-general da organização para a qual Napoleon Solo trabalha, a U.N.C.L.E., até tem aquela confusão de portões da CONTROL de Maxwell Smart) e, apesar de ser uma série de acção ao nível de Missão Impossível e não uma sitcom, não se leva a sério e tem imensos momentos de humor.
    Já agora, para os fãs de NCIS - Investigação Criminal: o loirinho da direita é interpretado por David McCallum, o Ducky de NCIS. Como eles crescem...


    A Mansão dos Marblehead
    Eu adorava ver isto quando passava no Agora Escolha. Infelizmente só durou uma temporada, pois era uma autêntica preciosidade em termos de humor. Foi o meu primeiro contacto com Michael Richards, o Kramer de Seinfeld, que aqui interpretava um jardineiro tímido e meigo.


    Missão Impossível
    A RTP Memória passou recentemente a série original, feita nos anos 60/70, mas a segunda série (início dos anos 90) é aquela que me deixa mais saudades...


    Chefe Mas Pouco
    Uma das cassetes que o meu pai "salvou" recentemente continha um episódio desta série. Vejam só como a Alyssa Milano era pequenina e fofinha!


    Querido John
    As saudades que eu tenho desta série, senhores...


    Taxi
    Novamente Tony Danza e Judd Hirch, se bem que, para mim, as estrelas eram Andy Kaufman (vejam o magnífico Homem na Lua, de Milos Forman, se querem saber mais sobre este génio louco) e Christopher Lloyd. E, claro, o Danny DeVito num dos seus primeiros papéis.

    quarta-feira, 22 de agosto de 2007

    Obras de arte (19)


    Ebony and White, de Erté

    domingo, 19 de agosto de 2007

    Vídeo da Semana

    Seguindo a linha do vídeo da semana passada, aqui está mais um fabuloso "trailer":

    quinta-feira, 16 de agosto de 2007

    O regresso dos coelhinhos!

    A malta da Angry Alien Productions já tem um novo filme - desta vez, a primeira parte da trilogia Saw: