badge

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Obras de arte (10)


Giuditta che decapita Oloferne, por Artemisia Gentileschi


Susanna e i Vecchioni, por Artemisia Gentileschi

Artemisia Gentileschi é uma artista fascinante. Foi uma das primeiras mulheres conhecidas que singrou no mundo da arte (era contemporânea de Caravaggio) e sofreu devido a isso. Violada pelo seu mestre, Agostino Tassi, Artemisia foi submetida a imensas humilhações no julgamento de Tassi - incluindo ter sido torturada por ordem do juiz, como prova da sua honestidade. Enquanto Tassi, devido aos seus contactos em lugares elevados, viu a sua sentença reduzida de 5 anos para 4 meses, Artemisia sofreu inúmeras humilhações e viu-se obrigada a casar com um amigo da família para salvar a sua reputação (como é lógico, o casamento foi um desastre).
Essa experiência reflecte-se nas suas obras. Os seus trabalhos sobre a decapitação de Holofernes nas mãos de Judite mostram nitidamente a sua raiva (aliás, a Judite de Artemisia é sempre um auto-retrato) mas, na minha opinião, mais impressionante ainda é a sua visão sobre o assédio de Susana. Os outros artistas que trabalharam esta história mostram Susana em poses sedutoras (de acordo com o argumento nojento de que "ela estava mesmo a pedi-las"), mas Artemisia mostra a jovem tal como é apresentada no Antigo Testamento: uma vítima.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Heheheh.

Ainda sobre o Superdickery.com:

Vi esta imagem pela primeira vez já há alguns anos, e continuo a achar que é uma das coisas mais impagáveis que já vi - o que prova que a minha cabeça está mesmo na sarjeta...

segunda-feira, 28 de maio de 2007

O Super-Homem é um sacana


Um dos melhores sites que alguma vez vi é a galeria de capas de BD Superman is a Dick. O nome vem de uma secção do site dedicada exclusivamente a histórias em que o Super-Homem se portou como uma besta quadrada, sendo a Lois Lane uma das suas vítimas preferidas. Uma das imagens mais clássicas é a da capa acima, onde o homem de aço tenta matar a sua namoradinha pela milionésima vez.

Mas, para mim, não há nada como a secção de capas estúpidas, onde podemos encontrar coisas que nem lembrariam ao diabo, como Jimmy Olsen como Beatle no Império Romano, Lois Lane e os seus fantásticos pés peludos... e, claro, a maior dupla de super-heróis alguma vez criada:


Não, isto não é nenhuma brincadeira. As capas apresentadas neste site são todas reais, e eu recordo-me de ver algumas delas em miúda na colecção de BD do meu pai. Como por exemplo esta, que marca a lendária luta entre o Super-Homem e Muhammad Ali:


Visitem este site. Garanto que é de partir o coco a rir.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Paródias

Esta história ridícula do "plágio" dos Gatos (para quem não saiba disto ainda, a história começou com uma notícia que mereceu honras de primeira página(!) no DN e que podem ver aqui, com desenvolvimentos aqui, aqui e aqui) deu-me vontade de ver um momento cinematográfico que adoro (a sequência inicial de Cães Danados, de Quentin Tarantino) e algumas das paródias de que já foi vítima.

O original:


S Club 7:


Ligações:


Não faço a mínima ideia se Tarantino recebeu créditos pelas versões, mas duvido que tenha recebido. De qualquer maneira, como são paródias, isso também não tem importância nenhuma - e de certeza que o Tarantino, geek como é, deve-se ter divertido à grande com o que fizeram ao trabalho dele. Quanto ao caso Claude François/Three Blind Mice/Gato Fedorento, por mais que tente ver escândalo nisto, só consigo pensar que neste momento os Gatos estão a rolar no chão às gargalhadas com a reacção do DN e de algumas criaturinhas que estão neste momento a tentar atazanar o Nuno Markl.

E já agora, também há uma paródia ao Cães Danados pelos coelhinhos da Angry Alien Productions. Podem vê-la com ou sem palavrões (mas já agora vejam lá se a versão mais "limpinha" não faz lembrar um bocado o Sardinha da Paraíso Filmes!).

Obras de arte (9)



Young Girl With Gloves, de Tamara de Lempicka

Umbridge

Para os fãs mais curiosos, aqui está uma cena do próximo filme da saga Harry Potter, recentemente apresentada no talk show the Ellen Degeneres:

Um dos meus poemas favoritos


Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Could frame thy fearful symmetry?

In what distant deeps or skies
Burnt the fire of thine eyes?
On what wings dare he aspire?
What the hand dare sieze the fire?

And what shoulder, & what art.
Could twist the sinews of thy heart?
And when thy heart began to beat,
What dread hand? & what dread feet?

What the hammer? what the chain?
In what furnace was thy brain?
What the anvil? what dread grasp
Dare its deadly terrors clasp?

When the stars threw down their spears,
And watered heaven with their tears,
Did he smile his work to see?
Did he who made the Lamb make thee?

Tyger! Tyger! burning bright
In the forests of the night,
What immortal hand or eye
Dare frame thy fearful symmetry?

William Blake (1757–1827)

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Obras de arte (8)


domingo, 20 de maio de 2007

Vídeo da Semana

Já que se falou deste sketch no post anterior, esta semana temos um pequeno momento dos Gatos ao vivo.

Olhó kunami fresquinho!

Esta manhã, fui à feira de Rio Maior com os meus pais e as minhas primas pequenas; uma visita normal, para comprar gansos e pés de alface. Imaginem qual foi o meu espanto ao ver numa barraquinha de fruta, lado a lado, duas caixas com laranjas. Na primeira, as laranjas estavam em óptimo estado, na sua cor habitual, redondinhas, luzidias, e com um aspecto delicioso, tendo um pedacinho de cartão a indicá-las como sendo laranjas e com o respectivo preço. Agora, na segunda caixa, as laranjas tinham imensos pontos redondos de podridão e um ar nada apetecível, e estavam assinaladas no seu pedacinho de cartão como sendo qualquer coisa chamada "ancôres", e custando alguns cêntimos mais do que as suas congéneres mais saudáveis.
Como a minha prima me estava a puxar a mão para que eu a levasse a ver uns coelhos numa gaiola mais à frente não perguntei nada, mas de certeza que a velhota que estava a vendê-las é fã do Gato Fedorento. Que pena não ter levado a minha máquina fotográfica...

sábado, 19 de maio de 2007

A Marcha do Imperador

O site Angry Alien Productions (de que já falei aqui) tem um novo vídeo:


(clique na imagem para visionamentalizar)

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Brooke, o grande

É um crime que em Portugal ainda não se conheça o trabalho do norte-americano Brooke McEldowney, na minha opinião um dos herdeiros do "pai" de Calvin & Hobbes, Bill Watterson. Tal como Unshelved, as tiras de McEldowney são um forte vício pessoal há já um par de anos, e espero sempre com ansiedade cada nova história. Mas, enquanto com Unshelved o vício se dever ao facto de me rever nas histórias (que, como já referi, me tocam devido à minha experiência como bibliotecária), o que me apaixona nestas tiras é a quebra das convenções e a imaginação. Muitas das tiras de 9 Chickweed Lane, por exemplo, podiam figurar no meu cantinho de obras de arte.
Bem, mas vamos a uma pequena descrição das histórias:
O trabalho mais conhecido de McEldowney é 9 Chickweed Lane, a tira diária que é publicada em diversos jornais nos Estados Unidos. À primeira vista, o conceito original de Chickweed é o mais banal possível dentro do seu género: as desventuras de uma professora divorciada, Juliette Burber, que vive com a mãe e a filha na casa que dá nome à tira. Porém, desde cedo McEldowney virou as convenções do avesso, dando às três mulheres da casa personalidades incrivelmente fortes e rodeando-as de personagens invulgares, para além de se atrever a falar de assuntos normalmente evitados em tiras de jornal. Por exemplo, quando Edda (a filha de Juliette) tinha 12 anos, foi acidentalmente baleada durante uns confrontos uma história que se desenrolou durante um longo período de tempo. Para além disso, em diversas ocasiões as personagens saltam de um quadradinho para outro, conscientes de estarem dentro de uma tira de BD, criando momentos visualmente impressionantes.
E, claro, há também o facto de nesta tira ser visível o passar dos anos, já que as personagens crescem e envelhecem e as vidas destas sofrem mudanças drásticas resultantes deste passar do tempo. Edda, inicialmente uma garotinha que estudava num colégio de freiras, é agora adulta e já saiu de casa, morando em Nova Iorque, onde trabalha como bailarina. Embora ainda esteja em contacto diário com o seu grande amigo de infância, Amos (actualmente seu namorado), esta mudança levou logicamente à criação de inúmeras personagens novas para povoar o novo universo de Edda; entre elas podemos contar com Seth, seu colega de trabalho e companheiro de quarto (para além de homossexual assumido - outro ponto a favor de McEldowney na quebra de tabus e convenções nas tiras de BD) e da sua rival Isabel, uma pianista ninfomaníaca portuguesa. A saída de Edda levou a que Juliette também resolvesse mudar de vida, trocando 9 Chickweed Lane (que agora existe apenas como nome da tira) por uma quinta nos arredores da cidade. A mudança, neste caso, não foi tão drástica, mas levou à criação de mais duas deliciosas personagens: a veterinária Fleurrie, que trata dos bois de Juliette, e o seu assistente Sven, que nunca aparece em pessoa nas tiras, mas cujas descrições levam a imaginá-lo como um "deus grego" (ou, neste caso, escandinavo).
Quanto ao outro trabalho de McEldowney, Pibgorn, é um projecto disponível apenas online e que é escrito apenas pela diversão de fazer algo criativo e original. Mais próximo daquilo que encontramos em graphic novels do que em tiras diárias (ou, neste caso, trissemanais), este trabalho narra as aventuras de uma fada (a Pibgorn do título - Pib para os amigos) que se revolta contra as leis do reino das fadas e resolve viver a sua vida de acordo com as suas regras, tornando-se uma proscrita no seu próprio mundo. Pib apaixona-se por um humano, Geoff, que é o mortal mais normal e banal que se possa imaginar... excepto pelo facto de ser noivo de Drusilla, que num ataque de ciúmes se revela ser uma súcubo (ou seja, um demónio do sexo feminino que se alimenta da energia sexual dos homens). À medida que as aventuras do trio se desenrolam, Drusilla desiste de Geoff e torna-se mesmo protectora dos dois "pombinhos". Embora originalmente independente de 9 Chickweed Lane, Pibgorn "fundiu-se" ao universo da tira quando, há um ou dois anos, os heróis foram inesperadamente salvos por Thorax, o excêntrico namorado da avó de Edda Burber. Uma das personagens mais deliciosas de Chickweed, Thorax é um velhote que toda a gente considera ser doido varrido, devido às suas afirmações de que vem de outro planeta e tem poderes misteriosos; com a sua aparição em Pibgorn, Thorax provou que afinal pode não ser assim tão doido como parece...
As aventuras de Pibgorn foram interrompidas em Fevereiro de 2006, quando a tira se tornou numa adaptação algo livre da comédia Sonho de uma Noite de Verão, de Shakespeare, com as personagens de Chickweed e Pibgorn nos principais papéis. Embora, como grande fã de Shakespeare, eu me tenha divertido imenso com a adaptação, muitos fãs protestaram contra esta brincadeira de McEldowney, que acharam demasiado difícil de assimilar, ou mais apropriada para uma graphic novel propriamente dita do que para uma tira trissemanal. Esta aventura por terras Shakespearianas terminou recentemente, tendo estreado em sua substituição uma nova história de Pibgorn. Com a mudança desta tira do seu servidor original (comics.com) para a go.comics, a história reiniciou esta semana desde o princípio após uma curta interrupção.

Para os curiosos, as aventuras das Burber em 9 Chickweed Lane podem ser encontradas aqui (todos os dias), enquanto Pibgorn tem a sua residência aqui (segundas, quartas e sextas).

ScriptFrenzy

Para quem não sabe, NaNoWriMo (National Novel Writing Month) é um projecto de escrita de romances que todos os anos atrai escritores de todo o mundo. O objectivo é escrever uma narrativa a contra-relógio durante o mês de Novembro, e todos aqueles que conseguirem atingir a proeza de escreverem 50 mil palavras (mesmo que a história ainda não esteja terminada nesse ponto) até à meia-noite do dia 30 são declarados vencedores. Não importa se a história ainda não estiver terminada quando a 50000ª palavra chegar (podem continuar a escrever depois desse prazo, se assim o desejarem) e não importa se o vosso texto estiver cheio de erros ou parecer ter sido escrito em cima do joelho (afinal, depois podem sempre rever o que escreveram e proceder às devidas correcções). O que importa é participar.

Bem, mas a razão pela qual estou a falar de NaNoWriMo em Maio é porque, como antiga participante, recebi uma mensagem de um dos responsáveis pelo projecto, Chris Baty, anunciando o nascimento de ScriptFrenzy - desta vez, o objectivo é escrever um guião (seja para filme, televisão ou teatro) durante o mês de Junho. Desta vez, pode-se escrever em parceria com alguém, e ganham todos aqueles que conseguirem produzir 20 mil palavras antes do mês acabar.

Para mais informações, visitem http://www.scriptfrenzy.org/

Participem. Isto cansa uma pessoa, mas é divertidíssimo.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Obras de arte (7)


A Condição Humana, de René Magritte

domingo, 13 de maio de 2007

Vídeo da Semana


Alice Cooper no programa dos Marretas.

sábado, 12 de maio de 2007

E agora, um momento de parvoíce.

O jogo Poke the Penguin é puro disparate e não leva a lado nenhum... mas é também muito divertido. Experimentem chatear o pobre bicho, e vejam o que vos acontece!

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Obras de arte (6)



Para ver mais versões "monicadas" de obras famosas, é imperativo ir à secção "História em Quadrões", na página de cartões do site oficial da Turma da Mônica.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Mary ou Percy?

Um historiador britânico, John Lauritsen, defende a teoria de que Mary Shelley não foi a autora de Frankenstein ou o Moderno Prometeu, mas sim o seu marido, o poeta Percy Bysshe Shelley.
Quando, há já uma semana, li esta notícia na revista Sábado, fui apanhada de surpresa. Estudei as obras dos dois Shelleys na faculdade, e esta ideia nunca me passou pela cabeça. Está bem, embora tenha pena de não o ter feito, não prossegui os estudos na área da literatura, preferindo seguir Ciências Documentais na ideia de que me seria mais fácil entrar no mercado profissional (o que até agora não foi possível, mas isso é outra história) pelo que não me considero dotada da experiência e conhecimentos que John Lauritsen talvez tenha, mas mesmo assim as leituras e releituras que fiz das obras nunca me fizeram pensar que pudesse haver alguma controvérsia deste tipo. Pelo contrário, sempre me pareceu que o estilo de ambos fosse bastante díspar - o estilo de escrita nos textos de Mary que li (e de cuja autoria não me parece haver qualquer dúvida) está mais próximo daquele que podemos ver em Frankenstein do que em qualquer coisa que tenha lido de Percy - e isto incluindo Ozymandias, que Lauritsen utiliza como prova da sua teoria. Mas, como já disse, não sou especialista.
Uma releitura no artigo, e o resultado de uma pesquisa no Google às afirmações de John Lauritsen e ao seu livro, The Man Who Wrote Frankenstein, porém, fez-me ver uma coisa que não tinha reparado antes: Lauritsen parece ter qualquer coisa contra Mary. A determinada altura, ele diz que Mary era uma "ill-educated 19-year-old whose later writings were just ordinary." Ora bem, não vou contestar a afirmação de Lauritsen sobre a qualidade das outras histórias que Mary escreveu; eu pessoalmente não as considero assim tão más, mas sou da opinião que é difícil suplantar uma obra como esta, ainda mais (se Mary for realmente a autora) quando o autor a escreve ainda tão jovem - e ainda por cima sendo mulher, considerando a época em que ela viveu. Porém, a afirmação de que Mary teve uma educação deficiente leva-me a questionar se Lauritsen realmente estudou a sua biografia. É que Mary, filha do anarquista William Godwin e da feminista Mary Wollstonecraft, recebeu uma educação invulgarmente progressista para a época, e apesar de ter sido educada em casa e da sua ciumenta madrasta lhe ter tentado travar os estudos, tinha conhecimentos académicos que muitos homens da época invejariam ter.
Sim, é impressionante que uma rapariga de 19 anos tenha escrito Frankenstein. Sim, é possível que Mary Shelley não seja a autora, embora eu não acredite no marido como alternativa. Agora, quanto a acreditar na teoria de alguém que parece não se ter dado ao trabalho de analisar todos os factos antes de os tornar públicos, isso já é outra história...

Bah.

Papa ameaça excomungar políticos que defendam o aborto.

E pronto - mais uma para a lista de razões para não gostar de Bento XVI. Qualquer dia destes, vamos vê-lo a anunciar o regresso dos autos-de-fé...

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Obras de arte (5)


The Time of the Lilacs, de Sophie Gengembre Anderson

Vem aí...

domingo, 6 de maio de 2007

Vídeo da Semana


A história do Capuchinho Vermelho - versão Monty Python.

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Luna


Embora adore os livros de JK Rowling, embirro um bocado com os filmes. A principal razão para esta embirração é a forma como Hermione foi transformada na Super Hermione, que parece uma figurante dos Morangos com Açúcar com super-poderes em vez de ser uma bruxinha de cabelo desgrenhado e dentes saídos que geralmente se está nas tintas para a aparência. Mas, enfim, o que é que se há-de fazer? A Hermione dos livros poderia ser uma boa influência para a malta nova se não fosse o seu alter-ego cinematográfico, mas o problema é que depois não atrairia para o cinema a malta que nunca leu os livros.

Bem, mas a razão pela qual estou a escrever este post é porque, apesar desta minha irritaçãozinha de estimação, eu estou bastante curiosa e com vontade de ver o próximo filme, Harry Potter and the Order of the Phoenix. O motivo é Evanna Lynch, a irlandesa de 15 anos que foi escolhida para interpretar Luna Lovegood, a minha personagem preferida nos livros, e que faz a sua primeira aparição na saga em OotP. Para além de se parecer com a Luna tal como surge nos livros, Evanna é uma grande fã de Harry Potter (ao contrário de Emma Watson, que interpreta Hermione - que, há um par de anos, confessou não ter lido OotP porque é "demasiado grande") e, pelo que se percebe nas entrevistas que já deu, pretende ser o mais fiel possível à personagem para que esta não desiluda os fãs. Espero que consiga...

PS: Podem encontrar os restantes posters do filme aqui.

Já agora...

Ver as reportagens sobre Madeleine McCann, a menina inglesa que desapareceu em Lagos, está-me a dar algumas dores de cabeça. Será que aquela gente vai acertar com o nome da miúda? Já vi os repórteres a referirem-se a ela como Marlene, Mailey, Medley... Tudo, menos o nome certo.

OK, OK, como diria Pacheco Pereira, essa não é a questão essencial, mas mesmo assim... Acertem lá no nome, caraças!

Lapsus Linguae

Agora mesmo, no Telejornal, o repórter Rui Lopes da Silva ia dizendo "a Merdeira". Vá lá, não se desmanchou e aquilo saiu como "a Merdeir... a Madeira", pelo que não sei quantas pessoas terão reparado no lapso. O que é pena, porque a expressão funcionaria na perfeição para definir o governo de Jardim.

No comments

quarta-feira, 2 de maio de 2007

"I was never a member of the Nazi party!"

Como já deu para perceber pelo mais recente Vídeo da Semana, sou uma grande fã de Mel Brooks. Ora, um dos meus filmes favoritos dele é The Producers, que em Portugal teve o seu título traduzido de duas formas: como O Falhado Amoroso e - o meu favorito - Por Favor Não Mexam Nas Velhinhas (mas quem é que se lembra de títulos destes?).
Muita gente, principalmente na minha geração, só conhece esta história devido à versão da Broadway e sua respectiva adaptação cinematográfica, o que é pena. É verdade que Nathan Lane é absolutamente genial como Max Bialystock nesta nova versão, e que muitos aspectos do filme original não conseguiram envelhecer assim tão bem; o caso mais gritante é Lorenzo St. Dubois, o Hitler de 1968, removido da história no musical por este se passar na década de 50 - mas também, reconheçamos, porque a personagem é a menos conseguida de todo o filme. Bem, há também a Ulla, que é unidimensional e irritante q.b. na versão original, mas enfim... Há essas falhas no filme original mas, em contrapartida, temos Gene Wilder como Leo Bloom (adoro o Leo de Matthew Broderick, mas a minha paixão por Wilder - que também interpretou, na minha opinião, um Willy Wonka superior ao de Johnny Depp - fala mais forte), o grande Zero Mostel como Max Bialystock, e um argumento tão perfeito que se mantém quase intacto em muitos momentos da nova adaptação.

Uma pesquisa ao YouTube permitiu-me encontrar a mesma cena nas duas versões, e acho que é bastante interessante (num ponto de vista absolutamente geeky, é claro) fazer uma comparação entre as duas, embora nesta cena específica eu acredite que a nova versão sai a ganhar - afinal, tem como novas adições Adolf, o Pombo Maravilha, e a magnífica Guten Tag Hop Clop.

1968:


2005: