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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O que mais hão-de inventar, senhores?

Garfield Minus Garfield - uma webcomic que consiste simplesmente em reproduzir as tiras do Garfield... sem o Garfield. A ausência do gato faz com que o seu dono, Jon, falando sozinho e sem contexto para as figuras ridículas que por vezes faz, pareça ainda mais doido do que realmente é.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Um livro do catano à borla, parte 2.


E o vencedor da votação que referi aqui foi American Gods, possivelmente o meu favorito de todos os livros de Neil Gaiman que li até hoje. É um canhenho impressionante, que mistura várias mitologias, zombies, corvos falantes e uma vagina devoradora de homens. Poderão encontrá-lo em formato electrónico e totalmente grátis, a partir de amanhã, no site da editora Harper Collins.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Frase do dia

Normally, when you see a black man or a woman president, an asteroid is about to hit the Statue of Liberty.
Jon Stewart, na cerimónia dos Oscares de ontem

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Um livro do catano à borla.

Para comemorar o sétimo aniversário do seu blog, o escritor britânico Neil Gaiman decidiu colocar um dos seus livros online e de forma totalmente gratuita, durante um mês, cabendo aos fãs a decisão de escolher o livro. A única coisa que pede é que os fãs escolham não o seu favorito, mas aquele que consideram a melhor introdução à obra gaimanesca, de modo a que esta oferta beneficie os que ainda nunca leram os seus livros.

Se quiser votar, visite esta entrada no blog de Gaiman. Assim que o resultado for anunciado, colocá-lo-ei também no meu cantinho.

Na minha opinião, esta oferta é uma interessante estratégia publicitária. Vamos a ver no que vai dar...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Vídeo da Semana


Tori Amos num anúncio de cereais, muitos anos antes de Cornflake Girl.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Os filmes da minha vida (10)

A Costela de Adão
(Adam's Rib, 1949)

"Vive la difference!"

Há três nomes que vão surgir nesta rubrica com alguma regularidade: James Stewart, Katharine Hepburn e Spencer Tracy. Os dois últimos, em particular, serão mencionados em conjunto mais algumas vezes, visto que fizeram uma parceria perfeita tanto dentro como fora do ecrã. E, em A Costela de Adão, a união das suas forças resultou numa obra divertidíssima e poderosa, que merece ser recordada como uma das maiores obras-primas da sétima arte.

Doris Attinger (Judy Holliday) é uma dona de casa e mãe de três filhos, que suspeita do marido, Warren (Tom Ewell). Um dia, resolve segui-lo e apanha-o com a amante. Em estado de choque, Doris dispara contra eles, acertando em Warren - não fatalmente, mas de forma suficientemente grave para o caso ir a tribunal e se tornar um forte alvo da opinião pública e dos media.
O caso vai parar às mãos de um casal - Adam Bonner (Spencer Tracy), advogado do Ministério Público, é o advogado de acusação, enquanto a sua esposa Amanda (Katharine Hepburn) defende Doris. Feminista ferrenha, Amanda considera este caso como uma forma de mostrar a desigualdade entre os sexos, enquanto Adam considera o comportamento de Doris como repreensível seja de que forma for. As suas diferentes opiniões e o facto de estarem em lados diferentes do caso leva a que o casamento de Adam e Amanda sofra um abalo, e ambos tenham de se confrontar para além dos tribunais. O resultado é uma guerra dos sexos maravilhosamente deliciosa, e uma visão interessante sobre a sociedade da época.



Já agora, se deseja (re)ver este grande filme mas não tem tempo e/ou dinheiro para ir à procura do DVD, pode encontrá-lo, na íntegra, no YouTube (pelo menos, até aos estúdios o removerem). Pode ver a primeira parte aqui e ir seguindo os links para as 11 partes restantes. Mas, claro, este tipo de visionamento não substitui o real deal.
Quanto a mim, vou procurar o meu DVD e rever isto pela milionésima vez, enquanto como rebuçados de alcaçuz (se viram o filme vão perceber) enquanto trauteio o Amanda...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Whatever happened to Reny de Oliveira?

A recente história à volta da (ridícula) mudança de visual de Luciana Abreu, da sessão fotográfica que esta fez para a FHM e do seu subsequente despedimento do programa infantil que desejava fazer trouxe-me à memória a minha heroína de infância, a Emília do Sítio do Picapau Amarelo, que na versão original dos anos 70/80 (mil vezes melhor do que a versão mais recente, que se resumia a "requentar" as histórias originais) foi interpretada pela actriz Reny de Oliveira. Tal como a Luciana, Reny desejou fugir à imagem daquela boneca de trapos fala-barato assim que saiu da série, fazendo uma sessão fotográfica igualmente ousada... e nunca mais se ouviu falar dela.
Ao fazer esta ligação entre as duas (embora considere a Reny superior à Luciana em todos os aspectos, ou não fosse ela o rosto que obliterará na minha mente - e na da maior parte dos fãs do Sítio - todas as outras actrizes que interpretaram a Emília) senti curiosidade em descobrir o que foi feito daquela miúda. Após alguma pesquisa, descobri que Reny, ao ver todas as portas fecharem-se na sua cara, desistiu do mundo artístico, vivendo agora nos Estados Unidos.
No caso da Luciana Abreu, não me aquece nem arrefece que ela se tenha deixado deslumbrar pela fama ao ponto de se transformar, de acordo com uma amiga minha, numa "Barbie derretida". No caso da Reny, porém, tenho pena. Felizmente, aquela versão do Sítio é intemporal, e a imagem daquela boneca resistirá nas memórias das pessoas muito depois da Floribella ter sido esquecida mesmo pelos fãs mais acérrimos.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Obras de arte (28)


Santa Catarina de Alexandria, de Rafael

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Vídeo da Semana

Mais alguém se lembra disto?

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Os filmes da minha vida (9)

Hoje, 2 de Fevereiro, celebra-se nos Estados Unidos e Canadá o Dia da Marmota. Por esse motivo, o Lírio dedica este post ao único filme (tanto quanto sei) que celebra este dia tão especial.

O Feitiço do Tempo
(Groundhog Day, 1993)
Durante muito tempo, este filme foi injustamente considerado como "mais uma comédiazeca de Bill Murray". Porém, com o passar dos anos, O Feitiço do Tempo começou a ganhar o reconhecimento merecido, sendo hoje visto como um filme de culto.
Phil Connors (Bill Murray), o apresentador do boletim meteorológico numa estação televisiva estatal, é um indivíduo extremamente egocêntrico e egoísta que gosta de rebaixar todos aqueles com quem lida. Para sua grande irritação está encarregado de ir, pelo quarto ano consecutivo, à cidadezinha de Punxsutawney, na Pensilvânia, para cobrir o Dia da Marmota; nesta festa, que atrai a Punxsutawney visitantes de todo o país, celebra-se o acordar de uma marmota (também ela chamada Phil) após uma longa hibernação. Diz a lenda que se a marmota vir a sua própria sombra, o Inverno prolongar-se-á até à data oficial em que chega a primavera; caso contrário, o tempo começará logo a melhorar e poderemos apreciar o prazer de uma primavera antecipada.
O dia 2 de Fevereiro é um autêntico pesadelo para Phil, repleto de pequenas irritações e culminando num nevão inesperado (para ele) que o retém involuntariamente naquela terra odiosa. No dia seguinte ele acorda... e descobre que é novamente 2 de Fevereiro! E o mesmo acontece no dia seguinte, e no seguinte...
Por algum motivo inexplicável, Phil está condenado a reviver o mesmo dia ad infinitum.
Ultrapassado o choque inicial, Phil começa a ver a sua situação como um pretexto para fazer tudo o que quer sem sofrer quaisquer consequências pelos seus actos. Porém, com o tempo, é atingido pelo desespero e pelo sofrimento, e começa a descobrir-se a si próprio...
Se tiverem o DVD à mão, aproveitem e (re)vejam este grande filme como forma de comemorar este dia.



Ah, e já agora: este ano a marmota viu a sombra...